Investigadores

Carla Cerqueira

Doutorada em Ciências da Comunicação, com especialização em Psicologia da Comunicação, pela Universidade do Minho, em 2012, Carla Cerqueira é atualmente bolseira de pós-doutoramento em Ciências da Comunicação da FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) e Professora Auxiliar na Universidade Lusófona do Porto. Integra o Conselho de Opinião da RTP enquanto representante das ONG do Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Estuda as relações entre género e os média, as desigualdades sociais e a comunicação no quadro das ONG. Entre as suas publicações constam “A cobertura  jornalística  do  Dia  Internacional  das  Mulheres  na  imprensa  portuguesa:  mudanças,  persistências  e  reconfigurações” e “De outro género: propostas para a promoção de um jornalismo mais inclusivo“, ambos em co-autoria. Pertence a várias associações ligadas à sociedade civil, como a API (Associação Plano I para a Igualdade e a Inclusão), fundou o Núcleo de Teatro do Oprimido de Braga e é presidente da Civitas Braga. Integra a equipa do Global Alliance on Media and Gender (GAMAG Europa), é membro da ECREA, na secção de Género e Comunicação e de Estudos de Jornalismo. Pertence ainda à IAMCR, à Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM), Sopcom e UMAR. Fez parte ainda da equipa que fundou o Seminário Permanente de Comunicação & Diversidade, do CECS.   Informações sobre o projeto de Pós-Doutoramento Título: “Cidadania e igualdade de género: relações entre a cultura das redações e a estratégias de comunicação das ONG” Orientação: Rosa Cabecinhas (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho), Juana Gallego (Departamento de Media, Comunicação e Cultura, Universidade Autónoma de Barcelona) e Liesbet Van Zoonen (Departamento de Ciências Sociais, Universidade Erasmus de Roterdão). Resumo: O projeto tem como objetivo principal estudar as estratégias de comunicação da ONG em Portugal e a sua relação com as redações jornalística. Procura observar a agenda mediática sobre estes estudos, sinalizando temáticas mais frequentes e questões de género mais tratadas.

Lurdes Macedo

Doutorada em Ciências da Comunicação, pela Universidade do Minho, desde 2013, é Professora Auxiliar na Universidade Lusófona Porto, onde leciona na área das Relações Públicas. É investigadora de Pós-Doutoramento da FCT no CECS. Foi membro da equipa de investigação do projeto “Narrativas identitárias e memória social: a (re)construção da lusofonia em contextos interculturais” (CECS – UM), co-editora do Anuário Internacional de Comunicação Lusófona, em 2010 e 2011, e do e-book Interfaces da Lusofonia, em 2014. Foi assistente convidada na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu, entre 2009 e 2012.   Informações sobre o projeto de Pós-Doutoramento Título: “Da “comunidade imaginada” à “comunidade imaginativa”: possibilidades de construção de uma lusofonia inclusiva através da comunicação para o desenvolvimento (C4D)” Orientação: Moisés de Lemos Martins (UMinho), Armando Jorge Lopes (Universidade Eduardo Mondlane) e Muniz Sodré (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Resumo: Partindo da ideia postulada por vários autores (Wieviorka, 2002; Warnier, 2003; Canclini, 2007) de que a diversidade de culturas constitui uma questão fundamental para a compreensão das tensões da nossa contemporaneidade, tomar-se-á por objeto a comunidade geocultural da lusofonia – composta por cidadãos de diversos grupos étnicos, com distintos modos de vida e que habitam diferentes regiões do globo – numa investigação sobre as oportunidades oferecidas pela Web 2.0 ao aprofundamento da comunicação intercultural. Através da abordagem teórico-metodológica da Comunicação para o Desenvolvimento, será estudado o contributo de conteúdos produzidos no âmbito desta investigação, a exibir no Museu Virtual da Lusofonia (em projeto), para a promoção da diversidade e do diálogo entre culturas, em Portugal, no Brasil e em Moçambique. Será testada a hipótese de a comunidade geocultural da lusofonia, exemplo do pode ser uma “comunidade imaginada” (Anderson, 1994 [1983]) poder revigorar-se através das suas “comunidades imaginativas” (Beeson, 2003: 125).

Manuel Gama

Doutorou-se em Estudos Culturais, ramo de Sociologia da Cultura, no quadro do Programa de Doutoramento em Estudos Culturais, em regime de co-tutela entre a Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro, em 2014. Professor Assistente Convitado no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, é investigador de Pós-Doutoramento com um projeto que envolve o CECS da UMinho, a Universidade de Santiago de Compostela e a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Estuda as relações culturais no espaço lusófono. Foi diretor da Dois Pontos Associação Cultural, encenador, gestor cultural e ator. Grupo de investigação: Comunicação, Organizações e Dinâmicas Sociais   Informações sobre o projeto de Pós-Doutoramento Título: “Redes de Cooperação Cultural Transnacionais: Portugal europeu, lusófono e ibero-americano” Orientação: Helena Sousa (UMinho), Maria Immacolata Vassallo Lopes (Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo) e Xosé López Garcia (Faculdade de Ciências da Comunicação, Universidade de Santiago de Compostela) Resumo: O projeto tem como objetivo principal fomentar e qualificar as práticas de trabalho em rede dos profissionais e das organizações do setor cultural e criativo portugueses, apoiando a aquisição de aptidões, competências e conhecimentos que concorram para facilitar o acesso mais generalizado às oportunidades profissionais e para promover a cooperação cultural nacional e transnacional.

Mariana Lameiras

Doutorada em Ciências da Comunicação, pela Universidade do Minho, em 2016, é atualmente Fellow na United Nations University Operating Unit on Policy-Driven Electronic Governance (UNU-EGOV). Dedica-se à área das Políticas da Comunicação, Electronic Governance e Regulação (dos Media). Ao longo dos anos, envolveu-se em vários projetos de investigação do CECS, nomeadamente “A Regulação dos Media em Portugal: O Caso da ERC”, “Os 50 Anos do Telejornal” e “Imagens da Infância – Discursos Mediáticos sobre as Crianças em Risco”. É correspondente nacional e colabora com o Observatório Europeu do Audiovisual e com o Institute for Information Law (Universidade de Amesterdão), entidade associada do Observatório Europeu do Audiovisual (Conselho da Europa), através do desenvolvimento de estudos coletivos e da redação regular de artigos para a IRIS – Legal Observations of the European Audiovisual Observatory e para a base de dados Merlin. Pertence aos Grupos de Trabalho (GT) “Jovens Investigadores” e “Economia e Políticas de Comunicação” da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom), ao International Federation for Information Processing, Working Group 8.5 e à  Comunidade ICEGOV, através da qual integra a organização da International Conferences on Theory and Practice of Electronic Governance. Foi docente convidada da Universidade Católica Portuguesa (UCP – Porto, Escola das Artes) entre 2013 e 2015. Grupo de investigação: Comunicação, Organizações e Dinâmicas Sociais

Patrícia Silveira

Finalizou o Doutoramento Europeu em Ciências da Comunicação, pela Universidade do Minho em 2016, na especialidade de Educação para os Media, com a tese “Crianças e Notícias: construindo sentidos sobre a atualidade e o mundo”. Atualmente é Professora Auxiliar Convidada no IADE/Universidade Europeia e Coordenadora Pedagógica do Projeto Educativo Media Lab Diário de Notícias e Media Lab Jornal de Notícias. Entre a pesquisa que desenvolve constam as seguintes áreas: literacia mediática, participação e cidadania; estudos das audiências; teorias e modelos da comunicação e do jornalismo; e infância, media e atualidade. Colaborou como docente da Licenciatura em Ciências da Comunicação, na Universidade do Minho, e participou como investigadora no Projeto “e-Media Education Lab”, co-financiado pela União Europeia, e como bolseira de investigação nos Projetos “Escolinhas Criativas” (financiamento pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional) e “A Política das Alterações Climáticas: discursos e representações”(financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia). Em 2012, realizou um período de investigação na Universidade Autónoma de Barcelona, durante o qual colaborou com o Projeto EMEDUS – European Media Literacy Education Study`. É membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom) e da European Communication Research and Education Association (ECREA). Venceu o Prémio Mérito Escolar, atribuído pela Universidade do Minho, em 2009.

Paula Lobo

Investigadora de pós-doutoramento com apoio da FCT, Paula Lobo concluiu o Doutoramento em Ciências da Comunicação, ramo de Psicologia da Comunicação, na Universidade do Minho, em 2011, ensina na Licenciatura em Comunicação Social na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu. Estuda temas relacionados com espaço público, género, cidadania e literacia mediática.   Informações sobre o projeto de Pós-Doutoramento Título: Construir pontes entre as narrativas públicas e as experiências privadas – uma perspetiva de género na construção dos média sobre a taxa de natalidade Orientadores: Rosa Cabecinhas (CECS – UMinho), Maria João Silveirinha (CES – Universidade de Coimbra) e Olga Bailey (Universidade de Nottingham Trent – Reino Unido) Resumo: Este projeto procura apresentar uma abordagem interativa do papel dos média como plataformas para o debate entre o declínio da taxa de natalidade e as persistentes desigualdades de género, nas esferas públicas e privadas. Estes dois complexos problemas sociais encontram em Portugal um caso particular, onde a taxa de natalidade é a mais baixa da Europa e estudos apontam inclusivamente que as perspetivas de género são raramente incluídas no discurso mediático. Considerando estes pressupostos, desenvolve-se uma metodologia de ação-investigação que pretende: a) reunir e analisar notícias e documentos públicos; b) analisar redes sociais e depoimentos de intervenientes em entrevistas semi-estruturadas; c) criação de condições para a realização de debates entre jornalistas, investigadores, ONG, entre outros, através de workshops e plataformas online.