Racismo e Educação: os finais felizes para sempre começam no recreio

19 June 2020

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“Histórias que todos conhecemos, como a do patinho feio, que é discriminado pelos irmãos e que se transforma num cisne, surgem diariamente em livros, manuais escolares, em filmes e em outros meios. O final será, aparentemente, feliz. Mas como dizemos a uma criança que nem sempre o patinho do nosso quotidiano, visto como feio, tem um final feliz?”, questiona Isabel Macedo, investigadora do CECS. 

James Eades (Unsplash)

No artigo Racismo e Educação: os finais felizes para sempre começam no recreio, Isabel Macedo afirma que “muito do comportamento discriminatório quotidiano, quer ao nível institucional quer ao nível inter-individual, é atualmente marcado por formas mais veladas e sofisticadas de racismo, muitas vezes impercetível, que aparentemente não violam a norma antirracista”. O racismo contemporâneo é, diz a investigadora, “cada vez mais sobre a ideia de uma hierarquia cultural”.

Num texto em que recorda que a Europa se construiu num “contexto de opressão, de dominação e, em grande parte, de segregação social e racial”, Isabel Macedo realça que “as escolas podem constituir contextos privilegiados para a discussão”. “Como envolver jovens nesta discussão, contextualizando-a, enquadrando-a num passado de colonialismo, escravatura, dominação e violência? Como explicar a uma criança de 11 anos o que aconteceu a George Floyd? Diria, nas palavras de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, “temos de falar sobre racismo e temos de agir”. Temos de falar sobre racismo na sala de aula”, afirma.

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