Rumo à imitação sustentável?

28 April 2020

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“A imitação nunca foi considerada a maior e mais poderosa ferramenta global, e que talvez por isso nunca tenha sido levada a sério tanto na sua capacidade de mutação como na sua capacidade de atingir níveis de pandemia mais perigosos do que os dos vírus. Eis-nos, pois, chegados até aqui, de imitação em imitação. Não é tempo de a levar a sério?”, questiona Pedro Rodrigues Costa, investigador do CECS.

Daryan Shamkhali (Unsplash)

No novo artigo do Communitas, Pedro Rodrigues Costa estabelece uma analogia entre os vírus e as imitações: “de perdigoto em perdigoto é o mesmo de que de imitação em imitação. Isto leva-nos a questionar pelas imitações globais que andamos a fazer e quão destrutivas essas podem ser”. Para o investigador, o período pós-pandemia traz a possibilidade de colocar de lado o que “fazia mal ao planeta”. “Que “o que o vírus consegue com a humilde circulação boca a boca de perdigotos – a suspensão da economia mundial” (Latour, 2020), seja uma inspiração para novas ideias e consequentemente novas imitações” que suspendam o sistema produtivo, afirma.

Rumo à imitação sustentável é um artigo que chama a atenção para a possibilidade de estarmos no início de um estado nascente rumo a uma imitação global mais sustentável.

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