Será que o distanciamento social é mesmo social?

25 Maio 2020

Em resposta à pandemia da Covid-19, inúmeros países decretaram o estado de emergência e impuseram medidas de prevenção e combate à nova pandemia, como o distanciamento social. Ainda assim, “o presente coronavírus não pôs fim ao indomável «querer viver» do Homem, nem à «fome de pele» que sente, nem à sua vontade de partilhar com os outros sentimentos comuns”, diz Jean-Martin Rabot.

Dylan Nolte (Unsplash)

No artigo Será que o distanciamento social é mesmo social?, o investigador do CECS invoca diversos sociólogos e filósofos para refletir sobre a imposição do distanciamento social cuja “natureza social do Homem não se deixou afetar”. Na opinião de Jean-Martin Rabot, a Covid-19 “não pôs fim ao indomável «querer viver» do Homem, nem à «fome de pele» que sente, nem à sua vontade de partilhar com os outros sentimentos comuns”. Ainda que, de certa forma, abalados, o espírito religioso, o espírito da festa e o espírito de revolta continuaram a sobreexistir, desafiando as “as injunções dos cientistas e dos políticos”, afirma o autor.

Se “o Homem é por natureza uma animal social, como o disse Aristóteles, há 2400 anos”, diz o investigador, “O instinto gregário sobrepor-se-á sempre ao egoísmo dos interesses e ao racionalismo dos peritos”. É que “não é só o vírus que se transmite, a alegria de estarmos juntos também o faz”.

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